A Região Amazônica é detentora de variadas riquezas vegetais, hidrográficas, minerais, animais e humanas que, ao serem inseridas em atividades econômicas, o são de forma totalmente predatória, gerando passivos de diferentes magnitudes e de difícil reversão, além de provocarem enorme interesse geopolítico. Diante desse quadro, como pensar a Amazônia, com sua enorme diversidade, em um projeto de desenvolvimento sustentável, não apenas em sua dimensão econômica, mas em todas as demais dimensões, inclusive geopolítica? Que riquezas são essas que se transformam em cobiça econômica desenfreada? Que papel deve jogar o Estado, como indutor, como regulador e como fiscalizador? Como o Estado deve interagir com os atores envolvidos de maneira ativa ou passiva? Quais instrumentos devem ser desenvolvidos para o exercício dessa função do Estado?
Participação: Maurílio de Abreu Monteiro e Raphael Padula
29 de agosto de 2022