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Chile – O Plebiscito Constitucional (setembro de 2022) e o Novo Quadro Político

A polarização política que se verificou no Chile após a grave crise social de 2019 levou, num primeiro momento, a que se elegesse uma Convenção Constituinte com uma composição política distante das históricas forças políticas que haviam governado o Chile durante o período ditatorial e, também, das forças que haviam dado suporte aos governos democráticos que se haviam sucedido àquele mesmo período, o que levou à confecção de uma proposta de nova Constituição Nacional para substituir a Constituição de 1980, que regera a política chilena desde os tempos do Governo Pinochet. Essa Convenção Constituindo elaborou uma proposta de Constituição a ser submetida a um novo plebiscito que deveria aprová-la. Em paralelo, e em decorrência da mesma crise política de 2019, as eleições presidenciais deram origem ao governo de Gabriel Boric, também não alinhado a nenhuma das forças políticas tradicionais que vinham governando o Chile até aquele momento. Em setembro de 2029, essa proposta de nova Constituição foi levada a plebiscito que contrapôs o “apruebo” ao “rechazo”, com este sendo vencedor por ampla maioria e mantendo assim, em vigor, a mesma Constituição pinochetista de 1980.

Partricipação: Julio Héctor Marín e Diego Araya

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