Historicamente, as forças armadas brasileiras voltaram-se, fundamentalmente para a lógica de “defesa interna”, politizando-se fortemente. Por outro lado, a defesa nacional frente a um possível “inimigo externo”, particularmente após a Segunda Guerra acabou relegada a um alinhamento automático às instituições de defesa dos Estados Unidos e da OTAN, reforçando a visão de sustentação da hegemonia mundial daquele país. Subordinam-se, assim, os interesses do Brasil aos interesses do “Grande Hegemon”. Essa postura incide não apenas no campo da Defesa Nacional, mas em todos os seus interesses soberanos, nas suas relações internacionais, no desenvolvimento social e econômico sustentável, na cultura, na ciência e tecnologia, na educação e tudo o mais.
Participantes: Adriana Marques e Jorge Rodrigues