Já antes da posse do Presidente Lula, ao final de 2022, o futuro governo já se anunciava com algumas prioridades, além. obviamente, do combate à miséria e à fome e redução das desigualdades sociais. Outras grandes prioridades se explicitavam, sendo uma delas a do enfrentamento das mudanças climáticas e da degradação ambiental, o que remetiam a vários biomas, em particular o bioma amazônico, como o eleito Presidente Lula já prenunciava, quando de sua participação na COP27, no Egito. A Amazônia não é apenas Clima e Meio Ambiente, nem apenas povos originários ou populações ribeirinhas, mas é também energia, navegabilidade, economia sustentável, articulação sulamericana, etc.. Essa multiplicidade de aspectos de que se reveste um projeto de intervenção na Região implicava que a ação de vários dos órgãos do futuro governo Lula teriam incidência naquele território. Uma enorme diversidade de ações a se desenvolverem num mesmo espaço geográfico demandariam, obrigatoriamente, a constituição de um sistema de articulação e coordenação entre elas, além da busca de governança compartilhada com os países fronteiriços que fazem parte do bioma amazônico.
Participação: Pedro Silva Barros